http://youtu.be/ADU_NB7nCHk
Arte e cultura de Cachoeiro; Crônicas, poesias, artigos. Literatura e Cultura local.
domingo, 18 de setembro de 2011
fragmentos
quinta-feira, 14 de julho de 2011
EDUCAÇÃO
Além de responder aos questionamentos de como e quais são os Direitos Humanos, aponta para o sentido controverso e ainda, a multiplicidade do tema, com ampliação da temática para linhas contrastantes quanto ao posicionamento dos sujeitos sociais, estes, com posturas que vão desde o negligenciamento à negação; ou mesmo, apontando posicionamentos ora negativos, ora relativos; alguns, pautados na falta de conscientização quanto a diversidade ou mesmo firmados nas regras de redução dos direitos, ou mesmo, para a compreensão histórico-crítico
Uma vez que “Sujeitos de direitos não são só os que sabem os direitos dos sujeitos, são, acima de tudo, os que agem multidimensionalmente para promover o ser sujeito de direitos no cotidiano, ( CARBONARI, 2007, p.169-186), na linha de reflexão voltada para a sustentabilidade, participação e justiça, aponta para a necessidade de se formar sujeitos sustentáveis e que promovam a sustentabilidade em sentido mais amplo, privilegiando a formação pautada na justiça e paz, tendo como base para tal a memória e verdades históricas. O que remete ao Pacto Internacional dos Direitos Econônicos, Sociais e Culturais ( PIDESC), aprovado pelas Nações Unidas, em 1966, ratificado em 1999, art 13, citado no texto “Educação
Os desdobramentos didático-pedagógicos, apresentados no texto base, voltam-se para a necessidade de se fundamentar práticas voltadas para a conscientização de educadores, o que remete mais uma vez, as Bases Normativas acima citadas, de Carbonari, mais especificamente ao Plano Nacional de Educação
Certamente, em momento em que sustentabilidade e diversidade tornam-se práticas a serem desenvolvidas e, por ser a o espaço educacional ideal para a se oportunizar a reflexão, visualizar a forma como se apresentam e ocorrem nos espaços internos e externos à realidade educacional, os Direitos Humanos, os textos de Carbonari, contribuem de forma significativa na formação de educadores e educando, quando, em conjunto com LDB, confirma a necessidade de se “ assegurar ao educando, formação comum indispensável para exercício da cidadania. – art 22.
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Por Verônica Eugenio – Aluna do Curso Direitos Humanos – Ne@ad/UFES – EAD - Cachoeiro -habilitação
[1] CARBONARI, Paulo Cesar, doutorando em Filosofia - Unisinos, Mestre
OS SINOS DAS CATEDRAIS
quase não os ouço mais
embora cultive dentre d"alma
os sons que me despertavam
para o novo alvorecer.
A lembrança de meu amado pai
a despertar-me, com suave voz
medo de me despertar pra vida
abafada pelos badalar dos sinos
como que se deixasse a eles
a abrir de meus olhos.
Os sinos das Catedrais
hoje trazidos pelo vento,
tão distantes,
abafados pelas lembranças?
de vez em quando,
ainda invadem minhas janelas
penetram minha alma
perfumam lembranças contidas em laços de fitas
e cheiro de naftalinas
ninguém os ouve, além de mim
embora os diga:
"Os Sinos das catedrais!''
e pouco a pouco , feito nuvem se desfazem.
Seis horas da manhã.
Meio dia.
Seis horas do entardecer.
A vó.
O vô.
Quantos mais se fizessem presentes
a hora do Ângelus
A complexidade do mundo
contidas nas opacas lentes
de minha pequenez.
Mal sabia eu
que seriam estes atados eternamente
as minhas melhores lembranças.
sábado, 4 de junho de 2011
Ao meu tio: José Carlos
domingo, 17 de abril de 2011
Crônica de ponto de ônibus
Sétima Arte:: Expressão Poética e Artística
As telinhas do cinema e, até mesmo, das salas de estar dos apaixonados pela sétima arte, na maioria dos momentos e contextos, são fios condutores de cultura e conhecimento.
Reflexões sobre práticas de arte na Educação infantil
“ Conhecer é colocar em proporção aquilo que se quer conhecer com o que já se sabe.” Nicolau de Cusa
ensino/reflexão, certamente deverá ser “conduzido pela prática, fruição e contextualização da arte no mundo da criança.”[1]p.10
Em busca de melhorias e adaptações de ensino, a prática do estágio torna-se fundamental para aqueles que pretendem ser inseridos no contexto educacional, quando profissionais já atuantes e leigos, vem-se diante de desafios e conquistas, devido à singularidade do ser, e que, não diferente do adulto, manifestam suas emoções, perspectivas de vida e melhor, são canetas que um dia, hão de escrever suas próprias histórias.
3- ALGUMAS PROPOSTAS ARTE-EDUCATIVAS
Em relação à prática voltada para o estágio, por estar em andamento a referida proposta e, por motivos que vão desde a abertura de espaço para aplicação do projeto proposto a sintonia com calendário escolar,desde as aulas iniciais é possível observar que a maioria das crianças estão abertas a novos conhecimentos. Desde o contato com a história da vida do artista em estudo, a visualização das imagens, as crianças interferem, comparam, manifestam opiniões, e melhor, comentam com seus familiares o que viram, aprenderam nas aulas.
O que vale ressaltar a importância de unir conteúdos a serem estudados com a realidade social o qual se está inserido, quando profissionais de outras disciplinas contribuem na pesquisa e fixação de valores a qual se deseja focar, fortalecer. Afinal, de que adiante conhecer obras e artista importantes, dentro de determinados contextos, sem reconhecimento de práticas culturais locais?
Não se foi possível chegar ainda, a uma produção final, mas vê-se que os mesmo possuem uma visão clara de que artista não é somente aquele que lhes é apresentado, mas em sua inocência, talvez, consideram-se capazes de fazer igual ou tão melhor que eles, quando pegam suas folhas e nos mostram suas bolinhas, rabiscos e dizem: aqui, tia, está mulher ( rabisco) aqui á a minha mãe, ou as vezes, é você ensinando pra gente . Ou em consideração ao Miró, após observarem as obras, alguns arriscam: esta foto tem bolinhas, ta cheia de rabisco...que coisas são estas? Sem perceberem alguns, dentro das limitações aqui analisadas, semelhanças com seus desenhos.
4- CONCLUSÃO
Certamente que o assunto não se encerra aqui, mas dado o espaço e proposta sugerida de relatório sobre as aulas de artes no estágio e possibilidade de outros exemplos de práticas de ensino, procurou-se destacar a importância da consonância da prática do ensino de Artes com o contemporâneo, quando a pesquisa, cultura local e a ludicidade refletem na produção do aluno.
sábado, 9 de abril de 2011
A oração de Jesus pelos seus discípulos
quinta-feira, 31 de março de 2011
Cinquentenária, eu?
quarta-feira, 30 de março de 2011
conquistando o impossível - Jamily
segunda-feira, 28 de março de 2011
saudade (1)
terça-feira, 15 de março de 2011
A Águia e a galinha - uma metáfora da condição humana
- Isto não é uma galinha, é uma águia!
De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha.Ela não é mas uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova.
O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou: - Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
O camponês sorriu e voltou à carga: - Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
No dia seguinte, logo de manhã, eles subiram até o alto de uma montanha.
Então ela sentiu seu sangue de águia correr nas veias, perfilou, de vagar, suas asas e partiu num vôo lindo, até que desapareceu no horizonte azul."
Autor: James Aggrey
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Bodas
Não Se perderá o amor
quarta-feira, 9 de março de 2011
Pelas ruas da cidade (1)
retratam a cultura e perspectiva de um povo; são casas, prédios, comércio,
Teatros, escolas, praças, ruas e, avenidas ou alamedas, que tantas vezes passam despercebidos aos olhos, e no entanto,Carregados de lembranças, que se, revirados pelo vento da pesquisa e investigação, podem virar histórias ..." Verônica Eugenio
Pelas Ruas da Cidade
Embora se more muito tempo numa idade, sempre há algum local que não se conhece plenamente ou que fale mais alto à memória. Os habitantes constituem parte da cultura de uma comunidade, tanto quanto seus elementos materiais, favorecendo aos que Chegam e saem, resgatar aquilo que tantas vezes alguns moradores ignoram, e que, ao serem despertos para valores culturais, passam a valorizá-los.
A percepção e descrição dos espaços e seus elementos, desde a arquitetura a memória individual e coletiva, devem ser desenvolvidas, para que se possa valorizar , resgatar e preservar elementos citadinos capazes de destacar e conservar a cultural local.
Desta forma, de câmera em mãos, um breve descrição dos elementos constituintes do percurso realizado diariamente pela pesquisadora, até ao local de trabalho.
(Guimarães Rosa)
- A gente se esfriou....
A rua e seus moradores são silenciosos, talvez em respeito à seus visitantes incomuns, que ora dormem, ora despertam de suas imaginações, devaneios. Solidão , saudade, medos.. os gritos, os choros, o cantar as vezes despertam os moradores mais próximos, trazem medo e angustia aqueles que pelas redondezas transitam. Ignoram que tantas vezes os loucos não são os que estão dentro de quatro paredes, mas sim, os que se deixam aprisionar pelo sistema.
A escolha do ângulo , demonstra estar a clinica situada numa parte mais alta da rua. Ocorre uma visualização de parte do hospital, de seus muros, com foco para uma abertura central, onde se recebe alimentos, mercadorias e também ocorre descarga do lixo proveniente do hospital. A visualização desta ala do hospital pelos transeuntes, permite observar roupas penduradas nas grades, ser abordado por uma das mulheres ali alojadas a solicitarem alguma coisa. Ser confundido por um familiar dos então hóspedes da solidão. A fragmentação da imagem, em vez da fachada principal, em detrimento à fragmentação do ser.
terça-feira, 8 de março de 2011
Socrates
Preocupado com a tarefa da filosofia, a verdade a ser ensinada a partir dela, afirma que, assim como nos vemos refletidos num espelho, a alma conhece a si própria ao analisar a sua parte racional e a sua parte espiritual. No diálogo mantido com Alcebíades,[1]afirma ‘ não poder indicar parte da alma que seja mais divina do que aquela que moram o conhecimento e o pensamento.
Em Fedom, o filósofo registra, nos oito capítulos constantes da obra, a imortalidade da alma, esta fundada na filosofia da psyké; no dualismo antropológico – como se apresenta alma humana em cada momento; na teoria do conhecimento – distinção entre mundo sensível e inteligível; na teoria das idéias inatas - qualidade do conhecimento sensível.
Alguns artista retratam um pouco do momento vivido pelo filósofo, antes de ser envenenado. Um mestre diante dos amigos, seguidores e, da morte, sem no entanto sentir-se intimidado por esta. A tela “ A morte de Sócrates”,
Mesmo após sua morte, suas palavras permitem a reflexão e, principalmente, observar a forma como são perseguidos, aqueles que fogem ao condicionamento, visualizam beirais, alcançam vôos, quando, nem mesmo a taça de cicuta permitiu que se apagasse a crença de que “ morre-se o invólucro da alma, jamais ela. “
Portanto, “ Ides para vossas vidas! “
Mulher
É menina, É mulher
É aquela que,
ao nascer, disse o anjo;
" vai ser varoa de fé
poeta, dançarina, equilibrista
mulher que não foge da raia
arregaça a manga
não chora de dor
encara as batalhas
com ramo de fé!"
Dos tempos de criança, simbólicas brincadeiras
de rodas
médico
bonecas
panelinhas, fogão e galhos secos
Oficina para ser
Recreadora
amante
Cozinheira
Arrumadeira
Artesã
Profissional
Mãe!
Quando o céu se faz nublado
Deita os olhos
num arco-iris de versículos
vai pra academia
caminha
abre o coração pras amigas;
quando o dia se vai alto
agradeçe a Deus pelos cuidados
sem fim
anima-se, sonha de olhos abertos;
Se as ondas balançam o barco
Chora,
Ora,
recolhe-se sob o Manto de Maria;
quando a vida parece esquecer-se dela
lembra-se dos afagos dos manoamigos:
gatinha, maninha, lindona,
florzinha,
loirinha
morena
baixinha
menina dos olhos do poeta...
Doce afago ao coração
que a faz voltar pra vida
encarrar as batalhas
aprumar a postura
ser feminina, dengosa
sutil, inteligente
poeta
afinal, do pó , do barro
das costelas de Adão
das mãos de Deus nasceu
Mulher!!
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Nunca mais o vi...
Não sei se pardal, beija-flor ou bem-te-vi
somente sei que
nunca mais o vi...
Se amigos são como pássaros
que
ao amanhecer
nos despertam para o dia ensolarado
ou, de repente,
invadem nossos ambientes
por anda você
pardal, beija-flor ou bem-te-vi?
"Necessito de tu canto/para o despertar da vida
de tu asas a bailar no espaço /tal como beija-floresa oferecer alegria."
Amigos,
são sinõnimos de bons presságios
seres que desfrutam da afeição do Criador
que não podem ficar engaiolados
nem tão pouco
esquecidos..
"Por onde anda você pássaro
das manhãs exteriores
de terras inda por descobrir
deitastes teus sonhos viajantes
em ninhos distantes?"
Pássaros,
seres que encantam as manhãs,
tantas vezes nublada de nosso interior;
Amigos,
acordes capazes de despertar
sonhos adormecidos...
não sei se pardal, beija-flor ou bem-te-vi
somente sei que
que necessito de tu"amizade pra me fazer sorrir..
Da nossa amizade
Do tempo em que a gente
Amava se ver
Eu não sou palavra
Eu não sou poema
Sou humana pequena
A se arrepender
Às vezes sou dia
Às vezes sou nada
Hoje lágrima caída
Choro pela madrugada
Às vezes sou fada
Às vezes faísca
Tô ligada na tomada
Numa noite mal dormida
Eu tô com saudade
Da nossa amizade
Do tempo em que a gente
Amava se ver
Eu não sou palavra
Eu não sou poema
Sou humana pequena
A se arrepender
Às vezes sou dia
Às vezes sou nada
Hoje lágrima caída
Choro pela madrugada
Às vezes sou fada
Às vezes faísca
Tô ligada na tomada
Numa noite mal dormida
Se o teu amor for frágil e não resistir
E essa mágoa não ficar eternamente aqui
Tô de volta a imensidão de um mar que é feito de silêncio
Se os teus olhos não refletem mais o nosso amor
E a saudade me seguir pra sempre aonde eu for
Fica claro que tentei lutar por esse sentimento
Diga sim, ouça o som
Prove o sabor que tem o meu amor
Cola em mim a tua cor
Eu te quero sim, sem dor ( 2x )
Às vezes sou dia
Às vezes sou nada
Hoje lágrima caída
Choro pela madrugada
Às vezes sou fada
Às vezes faísca
Tô ligada na tomada
Numa noite mal dormida
Se o teu amor for frágil e não resistir
Seguidores
Quem sou eu
- Verônica
- Sou um ponto Elemento visual real tantas vezes pequeno em relação a um plano maior. Um ponto que penetra espaços vazios de sentimentos emoções. Sozinha Sou apenas um ponto mas que ao aglutinar-me viajo no universos das possibilidades fusão do verbal com o visual na complexa sintaxe da vida.