Arte e cultura de Cachoeiro; Crônicas, poesias, artigos. Literatura e Cultura local.
domingo, 25 de outubro de 2009
ARTES DA FIBRA - CULTURA E TRADIÇÃO LOCAL
Entende-se a arte, nos tempos modernos, como uma forma especial de conhecimento ou de expressão.
Joseana C. Moulin - artesã cachoeirense - arte com linhas, marcas e crochet
" sou persistente, não desisto nunca!
Um dos depoimentos mais emocionantes foi certamente a da artesã Maria José Custódio, no ramo há cerca de 15 anos. Segundo ela, aprendeu o ofício inicialmente com uma amiga e, depois, seguindo orientações de revistas.
“ O público ainda não aprendeu a valorizar a arte produzida por mãos habilidosas. Possuo uma clientela boa, mas vejo certa repulsa do público jovem, principalmente. Alguns acham o produto caro, não compreendem ser a produção única, exclusiva.
“ O público ainda não aprendeu a valorizar a arte produzida por mãos habilidosas. Possuo uma clientela boa, mas vejo certa repulsa do público jovem, principalmente. Alguns acham o produto caro, não compreendem ser a produção única, exclusiva.
" CRIAR É DAR ASAS A IMAGINAÇÃO'
É o que afirma as artesãs Priscila e Valéria Oliveira Rosário, mãe e filha, que atuam no mercado há cerca de 15 anos. Por ser a arte por elas produzida de bastante aceitação, atuam também em cidades como Campos e litoral de Búzios. “ Para que seja mantida uma clientela efetiva, buscamos nosso material em Belo Horizonte, por ser o material utilizado bastante caro em nossa região. As artesãs utilizam na confecção das bonecas, rendas, linhas e lãs especiais.
' A ARTE EMBELEZA A VIDA "
É o que afirma a artesã Joseana Catem Moulin, 52 anos no ramo do artesanato com linhas. Atuando juntamente com sua filha , relata que é natural de Jerônimo Monteiro e que desde cedo aprendeu a técnica com sua irmã, vindo a ensinar suas habilidades para sua filha. Embora seja um trabalho que exige muita concentração e criatividade, considera pouco valorizado. Tem suas clientes e sempre há pessoas interessadas no produto. Que é feito basicamente de agulha e linhas de crochet, para bordar , tecidos variados e muita criatividade.
sábado, 24 de outubro de 2009
Sou como árvore plantada à beira do Rio.....
Sou de Cachoeiro,
sim,
sou de Cachoeiro
de Itapemirim!
Desde menina
caminho a passos largos
por ruas e avenidas
de uma cidade sem fim.
Conheço cada rua
cada bairro
cada praça
que brincam às margens do Itapemirim.
Já vi o rio ceder lugar para o progresso
trem cruzar o centro da cidade
andei numa " coréia"
e quase toquei o rio de águas barrentas
ao cruzar a ponte
em dias de chuvas sem fim.
Já fui apresentada a antigos prefeitos
estudei em escola pública e particular
sem nada delas ter que reclamar.
Já despertei ao som de bandas
de sinos madrugada à fora
já fui para outras cidades
conheci grandes capitais
tive que secar as lágrimas no travesseiro
ao contemplar a lua
tão distante de meu Itabira.
Já fotografei o Frade e a Freira
fiz piquenique aos pés do Itabira
tocaram minhas mãos
as cristalinas águas na Ilha dos meirelles...
já ouvi o o som dos pios
já enfeitei a casa de mármore e granito
chupei bala de coco Itabira
ouvi jogo na rádio Cachoeiro
fui a show de calouros no antigo Cine Broadway
já comi pastel sírio no cine cacique
arrumeir namorado na procisão de São Pedro
fiz promessa para Senhora da Consolação
e acabei me casando
do outro lado do rio. ...
Conheci Nenem doido
Maria Fumaça
Maria taruíra
e o velho Moringueiro
já assisti jogo no morro do sumaré
fui ao campo torcer pelo Estrela
e ao Cachoeiro ver os treinos do time.
Fui aos dois shows do Roberto
participei das bienais
ganhei concurso de crônica
fiz versos na escola e fora dela
para a terra e para o Rei.
Fversos para Benjamim
aprendi a fazer versos com Sylvan
admirar as crônicas da Ariete
desejar ser inteligente como a professora Isis.
Nessa busca sem fim de identidade
me tornei
rato de biblioteca
nas folhas de velhos e ensabeados livros
tantas vezes adormeci...
Aprendi, desde menina, a dar valor
ao que é meu
ao que é nosso.
Hoje,
contemplo admirada as transformações
e avanços ocorridos a cada dia,
enquanto
aguardo sutilmente
as estações se completarem.
Quem sabe, um dia, feito garça
sobrevoe esta cidade
e retorne ao fim da tarde
para pousar meus sonhos e lembranças
no num galho de árvore
plantada à beira do Rio?
( Por - Verônica Eugenio - 24/10/2009)
poemas sem correções
Cachoeiro, terra de gente faz acontecer
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Omelete Marginal em Caxu!
Inicio a semana de forma diferente. Meu final de semana foi realmente
m a r a v i l h o s o! Cansativo, mas foi possível desfrutar de momentos ímpares!
Fico pensando o que seria da vida sem a arte, sem àqueles que sonham, transformam seus desejos em sementes que rasgam a terra, desabrocham e ganham espaço, alcançando aquilo que se tem de singular: a alma humana.
Fico pensando o que seria da vida sem a arte, sem àqueles que sonham, transformam seus desejos em sementes que rasgam a terra, desabrocham e ganham espaço, alcançando aquilo que se tem de singular: a alma humana.
Levar meus alunos para participarem das oficinas do Omelete Marginal, vê-los envolvidos nas dinâmicas e, ainda poder contemplar a forma como se desenvolveram além sala de aula: participativos, interessados, alegres, repletos de sonhos! A cada momento deixavam fluir, desabrochar, o que lhes foi dado de melhor pelo Ser Maior: o talento para a vida!
Deixo de presente a cada um de vocês uma leve brisa do que foi estar ali...
Deixo de presente a cada um de vocês uma leve brisa do que foi estar ali...
E viva a arte de ser e desejar fazer o outro feliz!
depois comento e envio mais fotos!
Assinar:
Postagens (Atom)
Seguidores
Arquivo do blog
-
▼
2009
(80)
-
▼
outubro
(14)
- ARTES DA FIBRA - CULTURA E TRADIÇÃO LOCAL
- " sou persistente, não desisto nunca!
- " CRIAR É DAR ASAS A IMAGINAÇÃO'
- ' A ARTE EMBELEZA A VIDA "
- transformando o bruto em belo
- arte da fibra - beleza e criatividade
- arte do crochet - feira do artesão
- meninas ou bonecas?
- Arte com linhas e rendas
- arte da fibra - artesanato local - crochet
- ARTES DA FIBRA - Taboa -
- Sou como árvore plantada à beira do Rio.....
- Cachoeiro, terra de gente faz acontecer
- Omelete Marginal em Caxu!
-
▼
outubro
(14)
Quem sou eu
- Verônica
- Sou um ponto Elemento visual real tantas vezes pequeno em relação a um plano maior. Um ponto que penetra espaços vazios de sentimentos emoções. Sozinha Sou apenas um ponto mas que ao aglutinar-me viajo no universos das possibilidades fusão do verbal com o visual na complexa sintaxe da vida.