Arte e cultura de Cachoeiro; Crônicas, poesias, artigos. Literatura e Cultura local.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Cinquentenária, eu?
quarta-feira, 30 de março de 2011
conquistando o impossível - Jamily
segunda-feira, 28 de março de 2011
saudade (1)
terça-feira, 15 de março de 2011
A Águia e a galinha - uma metáfora da condição humana
- Isto não é uma galinha, é uma águia!
De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha.Ela não é mas uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova.
O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou: - Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
O camponês sorriu e voltou à carga: - Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
No dia seguinte, logo de manhã, eles subiram até o alto de uma montanha.
Então ela sentiu seu sangue de águia correr nas veias, perfilou, de vagar, suas asas e partiu num vôo lindo, até que desapareceu no horizonte azul."
Autor: James Aggrey
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Bodas
Não Se perderá o amor
quarta-feira, 9 de março de 2011
Pelas ruas da cidade (1)
retratam a cultura e perspectiva de um povo; são casas, prédios, comércio,
Teatros, escolas, praças, ruas e, avenidas ou alamedas, que tantas vezes passam despercebidos aos olhos, e no entanto,Carregados de lembranças, que se, revirados pelo vento da pesquisa e investigação, podem virar histórias ..." Verônica Eugenio
Pelas Ruas da Cidade
Embora se more muito tempo numa idade, sempre há algum local que não se conhece plenamente ou que fale mais alto à memória. Os habitantes constituem parte da cultura de uma comunidade, tanto quanto seus elementos materiais, favorecendo aos que Chegam e saem, resgatar aquilo que tantas vezes alguns moradores ignoram, e que, ao serem despertos para valores culturais, passam a valorizá-los.
A percepção e descrição dos espaços e seus elementos, desde a arquitetura a memória individual e coletiva, devem ser desenvolvidas, para que se possa valorizar , resgatar e preservar elementos citadinos capazes de destacar e conservar a cultural local.
Desta forma, de câmera em mãos, um breve descrição dos elementos constituintes do percurso realizado diariamente pela pesquisadora, até ao local de trabalho.
(Guimarães Rosa)
- A gente se esfriou....
A rua e seus moradores são silenciosos, talvez em respeito à seus visitantes incomuns, que ora dormem, ora despertam de suas imaginações, devaneios. Solidão , saudade, medos.. os gritos, os choros, o cantar as vezes despertam os moradores mais próximos, trazem medo e angustia aqueles que pelas redondezas transitam. Ignoram que tantas vezes os loucos não são os que estão dentro de quatro paredes, mas sim, os que se deixam aprisionar pelo sistema.
A escolha do ângulo , demonstra estar a clinica situada numa parte mais alta da rua. Ocorre uma visualização de parte do hospital, de seus muros, com foco para uma abertura central, onde se recebe alimentos, mercadorias e também ocorre descarga do lixo proveniente do hospital. A visualização desta ala do hospital pelos transeuntes, permite observar roupas penduradas nas grades, ser abordado por uma das mulheres ali alojadas a solicitarem alguma coisa. Ser confundido por um familiar dos então hóspedes da solidão. A fragmentação da imagem, em vez da fachada principal, em detrimento à fragmentação do ser.
terça-feira, 8 de março de 2011
Socrates
Preocupado com a tarefa da filosofia, a verdade a ser ensinada a partir dela, afirma que, assim como nos vemos refletidos num espelho, a alma conhece a si própria ao analisar a sua parte racional e a sua parte espiritual. No diálogo mantido com Alcebíades,[1]afirma ‘ não poder indicar parte da alma que seja mais divina do que aquela que moram o conhecimento e o pensamento.
Em Fedom, o filósofo registra, nos oito capítulos constantes da obra, a imortalidade da alma, esta fundada na filosofia da psyké; no dualismo antropológico – como se apresenta alma humana em cada momento; na teoria do conhecimento – distinção entre mundo sensível e inteligível; na teoria das idéias inatas - qualidade do conhecimento sensível.
Alguns artista retratam um pouco do momento vivido pelo filósofo, antes de ser envenenado. Um mestre diante dos amigos, seguidores e, da morte, sem no entanto sentir-se intimidado por esta. A tela “ A morte de Sócrates”,
Mesmo após sua morte, suas palavras permitem a reflexão e, principalmente, observar a forma como são perseguidos, aqueles que fogem ao condicionamento, visualizam beirais, alcançam vôos, quando, nem mesmo a taça de cicuta permitiu que se apagasse a crença de que “ morre-se o invólucro da alma, jamais ela. “
Portanto, “ Ides para vossas vidas! “
Mulher
É menina, É mulher
É aquela que,
ao nascer, disse o anjo;
" vai ser varoa de fé
poeta, dançarina, equilibrista
mulher que não foge da raia
arregaça a manga
não chora de dor
encara as batalhas
com ramo de fé!"
Dos tempos de criança, simbólicas brincadeiras
de rodas
médico
bonecas
panelinhas, fogão e galhos secos
Oficina para ser
Recreadora
amante
Cozinheira
Arrumadeira
Artesã
Profissional
Mãe!
Quando o céu se faz nublado
Deita os olhos
num arco-iris de versículos
vai pra academia
caminha
abre o coração pras amigas;
quando o dia se vai alto
agradeçe a Deus pelos cuidados
sem fim
anima-se, sonha de olhos abertos;
Se as ondas balançam o barco
Chora,
Ora,
recolhe-se sob o Manto de Maria;
quando a vida parece esquecer-se dela
lembra-se dos afagos dos manoamigos:
gatinha, maninha, lindona,
florzinha,
loirinha
morena
baixinha
menina dos olhos do poeta...
Doce afago ao coração
que a faz voltar pra vida
encarrar as batalhas
aprumar a postura
ser feminina, dengosa
sutil, inteligente
poeta
afinal, do pó , do barro
das costelas de Adão
das mãos de Deus nasceu
Mulher!!
Seguidores
Quem sou eu
- Verônica
- Sou um ponto Elemento visual real tantas vezes pequeno em relação a um plano maior. Um ponto que penetra espaços vazios de sentimentos emoções. Sozinha Sou apenas um ponto mas que ao aglutinar-me viajo no universos das possibilidades fusão do verbal com o visual na complexa sintaxe da vida.