domingo, 31 de maio de 2009

Milagre



A vida é um grande milagre.






Milagre capaz de nos fazer abrir os olhos


a cada amanhecer


de ter um coração que bate


que bombeia sangue


e , tantas vezes não o sentimos


pulsar dentro de nós.


A vida é um grande milagre.


Temos diante de nós


a cada amanhecer o poder de respirar


mudar de vida


recomeçar


sair em busca daquilo que tanto almejamos


e, no entanto reclamamos


não ajudamos


nos punimos


não nos valorizamos


e sofremos.


Esquece-se o homem de olhar para suas próprias mãos


de reconhecer o que traz


tatuado na alma e no corpo:


a marca da vitória.


A vida é um grande milagre.


Ninguém levanta-se por si só


não caminha o pé mecanicamente


não funciona o cérebro e o coração


movido por mãos humanas.


Sobre nós


em nós


habita


o sopro da vida.

Aquilo que você semear, há de colher...

Palavras são como sementes

uma vez plantadas

cultivadas

hão de florescer, dar frutos.

Em todo lugar e momento

Pense antes de falar

projetar para si e outros mensagens negativas.

Seja profeta que traz nas mãos mensagens de amor

alegria, esperança.

Seja um semeador de boas novas

nas terras por onde andar.

Amanhã ,

podes vir a ser habitante de terras por onde passastes...

domingo, 24 de maio de 2009

Violência doméstica: atentado contra a dignidade humana. A vida.

_______________________________________________________________
Por Verônica Eugenio


A violência doméstica não acontece de uma hora para outra. Não é somente o ato de ser agredida fisicamente, por ter o agressor bebido um pouco mais, passar por problemas financeiros. Não se apresenta somente em formas de hematomas, feridas. A alma também traz consigo cicatrizes, que jamais serão apagadas. O ato de agredir física ou verbalmente outra pessoa, habita no comportamento de quem a planta e, sabe Deus em que momento da vida, emerge das entranhas do abismo. O possível agressor, quase nunca se manifesta em público. Em alguma parte de seu ser alimenta, cultiva sensações de prazer em ver o outro sofrer e , na maioria das vezes, a colheita se faz progressiva e secretamente.


Ataques de ciúmes. Pequenos comentários. Atitudes agressivas. Desrespeito. Afrontas, Cobranças. Comportamento indigno. Exigências. Gritos. Imposição de idéias e ideais. O não direito de manifestação. Ameaças. Maus-tratos. Ignorância. Desafeto. Desamor.
O medo é sempre um constante companheiro das vítimas. As ameaças podem ir desde de uma simples negativa de comprar alimentos para casa, merendas escolares aos filhos, à medidas mais abusivas, como não permitir que a vítima se alimente, permaneça trancada em algum cômodo, seja privada de ver os familiares, terem os próprios filhos afastados de seu convívio, ser privada de ir a determinados locais e festas.


Por mais surreal que pareça, que se assemelhem a temas de novelas, inúmeras são as formas de agressões sofridas, não somente pela esposa, mas tantas vezes pelos filhos, que presenciam cenas de insultos , achando comum as freqüentes agressões. Ás vezes se calam por medo de se afastarem de seus pais, tornam-se tantas vezes agressivos na escola, com os amigos. Alguns agressores, , mais precavidos , limitam sua violência a quatro paredes, não deixam marcas visíveis no corpo e sequer imaginam, parentes e amigos, as feridas ocultas na alma, cobertas por belos tecidos e jóias.


Muitos são os questionamentos ao se descobrir vitima de violência domestica. Muito comum é surgir sentimento de culpa. Delegar a si própria, defeitos, incapacidades, temperamentos, assumir não ser exemplo de mulher cristã, de submissão. Assumir as rédeas financeiras da casa, trabalhar horas a fio, como forma de evitar o encontro. Passar o menor tempo possível na mira do inimigo. O sentimento de vergonha, insuficiência, invalidez ao se reconhecer vítima de agressão é um fato, quando se resolve tomar uma atitude contra aquele que não tem limites quando o assunto é constranger, ameaçar, agredir.


Mulheres que convivem com a dor, o medo, o pânico, às vezes sem comentar, deixar transparecer, para não perder o status, não sofrer represálias, não ser taxada de desequilibrada, ser considerada estúpida, já que a mulher sábia edifica sua casa. E leva-se tempo , às vezes, até que a mulher reconheça ser necessário tomar uma atitude em favor de si mesma, dos filhos.


O apoio da família, dos amigos, é importantíssimo, uma vez que os filhos quase sempre se revoltam, não acreditam que o herói, já que muitos cônjuges não apresentam sinais de agressores, tenha se transformado em vilão. O medo de ter a vida tolhida, de ser perseguida, de ver os filhos serem levados, tantas vezes faz com que algumas mulheres voltem atrás de sua decisão. Embora seja eficiente a justiça, ainda não consegue evitar que o agressor, retire a vida de suas presas, faça ameaças,desapareçam com os filhos.


Violência doméstica não é um fato atual. Sempre existiu. Antes se fazia menos presente devido à situação de submissão e dependência feminina.Divulgação. Com a necessidade de ajudar o companheiro nas despesas do lar, ao ter acesso ao mercado de trabalho, de se ver capaz de cuidar de si e dos filhos, talvez tenha aumentado o índice de violência ou mesmo mudado a forma como ocorre. A tripla jornada, a falta de maturidade do cônjuge, o pouco tempo passado juntos, a falta de diálogo, a crise financeiras, a bebida, o álcool, o desequilíbrio emocional da parceira, o abandono ou dedicação as práticas religiosas, o ser ou não bela, o cardápio, a novela, a roupa mal passada, por passar, o fato de ser boa dona de casa, não ser dedicada e carinhosa, frígida, infiel, são motes comuns apresentados pelos agressores.


Ainda bem que a necessidade não justifica a atitude e a justiça esteja aberta a quem a procurar. Seja a que horas for. Ainda bem que embora se tenha passado anos e anos escondida atrás do véu, este se rasque e seja possível contemplar a face a face o agressor. O medo existe. A dor, não será menor do que a das agressões sofridas. As lágrimas não serão menos salgadas. As cicatrizes trazidas no corpo poderão não se apagar, mas a alma, esta poderá finalmente navegar rumo ao etéreo. A vida, pouco a pouco ganhará novos tons. Aos poucos tudo se ajeita. Feita a denúncia, tomada a decisão de libertar-se dos grilhões que aprisionavam a alma, o ser, é hora de cuidar da mente, do espírito. Semear amor e paz no coração, principalmente dos filhos que, pouco a pouco perceberão que a vida é feita de príncipes que viram sapos; princesas que viram bruxas e , quem sabe, vilões que , ao ficarem frente a frente com quem tem, realmente o poder, descubram que amor e respeito não são bens adquiridos, mas conquistados no convívio sadio do dia a dia.

domingo, 17 de maio de 2009

Os dias passam, assim...assim...


enquanto o amor não vem...
...
...
...
...
...
...
"O amor é a força mais subtil do mundo."-- Mahatma Gandhi

Coisinhas...

A felicidade
Está nas pequenas coisas da vida...

Então, desejo à você

Um monte deCoisinhas:

Manhãs de sol

Sessão da tarde deitado na rede

Noites de céu repleto de estrelas

Caminhar descalço pela areia fina da praia

Num papo alegre com o ser amado

Ou melhor amigo (a)...

Desejo,Ainda:

jardim coberto de flores coloridas

Para alegrar sua vida

Iluminar seus olhos

Perfumar seus dias...

Desejo, à você:

Vida
Alegria

Uma Omelete de Poesia!

sábado, 16 de maio de 2009

Vem sentar-te comigo...

Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio...
Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e nao estamos de maos enlaçadas.(Enlacemos as maos.)
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida

Passa e nao fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as maos, porque nao vale a pena cansarmo-nos.

Quer gozemos, quer nao gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassosegos grandes.
Sem amores, nem ódios, nem paixoes que levantam a voz,

Nem invejas que dao movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.
Amemo-nos tranquilamente, pensando que podiamos,

Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as

No colo, e que o seu perfume suavize o momento -
Este momento em que sossegadamente nao cremos em nada,
Pagaos inocentes da decadencia.
Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-as de mim depois sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,

Porque nunca enlaçamos as maos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.
E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,

Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço.


( Pessoa)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Manhã de sábado


Há dias não escrevo. Escrevo, mas na verdade são textos puramente, técnicos. Carregados de racionalidade e reflexão. As vezes, sinto falta do subjetivismo, do romantismo, de qualquer figura de linguagem que desperte nas palavras, sons adormecidos. As vezes, entre um texto e outro, deixo escorregar um pouco de emoção. Basta-nos as areias que entram por nossos sapatos, embaçam nossos olhos, arranham nossas palavras...Mas nem sempre há emoções suficientes para recarregar a bateria de meu coração...


E como anda descompassado este mecanismo. Será porque confio muito nas pessoas ? Vai saber...na verdade são tantos os motivos que nos afastam de nós mesmos, de nosssas possibilidades e não adianta jogar a culpa em terceiros. Coração dos outros , sempre diz minha desconfiada mãe, é terra que ninguém anda...


Esta semana, mais uma vez, me decepcionei...e sofri. Nem tanto, se comparada as vezes anteriores, mas sofri. Não teve sequer lágrimas, dor, revolta, foi como se , mais uma vez, tirassem algo de mim. Não de minhas mãos, mas de dentro de meu coração. Assim como criança que traz consigo um cesto de doces e de repente, um a um fossem sendo levados...retirados...jogados ao vento.


Ainda bem que tenho meu trabalho diretamente ligado aos adolescentes, inúmeros adolescentes...estes são sempre cheios de esperança e sonhos. E tento não decepcioná-los, quando relatam suas trajetórias de vida. E, quase que dizendo a mim mesma, os faço acreditar que tudo vale a pena, quando a alma não é pequena.


O que me faz lembrar de um cântico antigo que diz: fica sempre/ um pouco de perfume/nas mãos que oferecem rosas - dos que doam ou dos que recebem? Ambos? Esta é a esperança, creio, dos que acreditam na força do amor, da caridade, do gesto singelo, da expressão de amizade, do apenas existir, momentaneamente, na vida de alguém.


O que me faz refletir, ainda, nas vezes que deixei de falar o que deveria ter sido dito. Não na explosão da emoção, tantas vezes da irritação. Mas não falar que apesar de tudo, ainda creio e crerei em mudanças, em possibilidads de se viver uma vida menos egoísta. Deixar de lado as diferenças e falar não das pedras que embaçam a visão, mas da bússula que guia o coração: o amor. Não o amor entre um homem e uma mulher, mas o amor universal, capaz de doar a vida, lembrar-se do outro, crer, perdoar.


E fico muito triste...triste demais, por saber que mais uma vez, me deixei entristecer com coisas tão pequenas; por não ter coragem de dizer que o perdão sempre será dado, que nada, poderá aumentar a distancia entre duas pessoas, que seguem o mesmo caminho nesta vida cheia de encruzilhadas.


E temo, que amanhã possa ser tarde demais, e que eu, ou tão pouco ela, possamos nos sentar à beira do rio e jogar aos peixes fragmentos de vida...realizar uma reflexão,percebendo ser a vida feita de gestos singelos e que cada palavra, expressão, são como flechas depositadas diretamente ao coração.


Esta semana, não foi mais ou menos dificil do que as outras. Mais uma vez, vejo ser necessário rever atitudes e providenciar o resgate daquilo que se esvai por entre os dedos. As vezes é preciso desinterrar coragem para não enterrar tantaz vezes, palavras não ditas, por medo ou orgulho. Percebo que na vida, o que importa não é a quantidade de bagagem que acumulamos, mas as que jogamos fora no decorrer da caminhada.


Manhã de sábado...


A semana se foi. Dias de renovação. Que venham os pássaros alegrar meu coração. Que minha alma exale um cântico de esperança. Que meu desejo de paz, amor e alegria se completem no seu melhor estado de alma.



terça-feira, 5 de maio de 2009

olhos de hortelã

Tenho um aluno, com seus 11 anos, que todos os dias, quase na hora do recreio, encaminha-se até a sala em que eu estiver dando aulas , me dá bom dia, um abraço, oferece uma bala de hortelã e, as vezes, quando estou a dar vistos nos cadernos, afaga-me os cabelos, prende os fios soltos atrás das orelhas, pergunta -me se preciso que compre algo na cantina e, quando atolada de pastas, cadernos, acompanha-me até a sala dos professores.

No começo , nem olhava para o guri. Depois os próprios colegas perceberam e daí para cá passei a observar melhor. Preocupei-me , a início, nem preciso citar os "porquês", mas depois, um dia, em sua sala de aula, falando sobre a importância da família com eles, soube ser o menino cuidado pela avó, embora de mãe viva. Segundo ele, ela nunca lhe dera nada, além da vida e que, segundo ele, nada seria, se não fosse pelos cuidados incansáveis da avó.

A sala ficou muito silenciosa, a esperar que eu me pronunciasse, claro. Como viram que eu nada declarei, logo inciou-se uma lista de opiniões. Ele ouviu algumas; comentou outras, e por fim deu o sinal e preferi me omitir. Não por nada ter a declarar, mas para não deixar aparecer a faca que tinha entalada na garganta.

E todos os dias lá estava ele a me cumprimentar, perguntar se precisava de algo, e acompanha-me , quando preciso, até a sala dos profesores. Preferi não comentar nada, proibe a sala, inclusive, de tocar no assunto novamente, embora sabendo , imaginando como seja difícil para ele digerir a ausência da mãe.

Tarde desta, fiquei sabendo que ele agrediu violentamente um colega. Socos, ponta-pés, recebeu advertência e chorou muito, pronunciou-se arrependido, segundo coordenadores e colegas. Não o vimos mais.

Manhã desta, ao encaminhar-me para a escola, ouvi alguém a chamar: "fessora, fessora...Percebi ser o guri do quinto ano. Recebi-lhe com mesma afeição de sempre; Perguntei-lhe que uniforme era aquele o qual vestia. Disse-me ter mudado de escola e que lá, era até melhor do que a anterior... Sorri. Percebi que estava realmente feliz. Cumprimentei a avó. Dei-lhe um abraço apertado. Ela ajeitou a mochila dele. Desejei sorte, a ambos. Ele me deu a tradicional bala de hortelã e, ao sair , quase ao atravessar a faixa, perguntou: " fessora: posso te chamar de mãe, quando te ver?"





domingo, 3 de maio de 2009

Beija-flor e esperança


Quem nunca recebeu a visita de uma esperança. Aquele inseto verdinho que entra pela janela, voa pela casa, escolhe um bom lugar e deixa-se ficar, até que uma boa alma a liberte?


Quem nunca recebeu a inesperada e rápida visita de um beija-flor, com suas alertas asas e canto. quase que um aviso?


Ambos , segundo os antigos, são indicações de boas novas. realizações. Há , inclusive os que dizem que soltar uma esperança é trazer para si meus presságios. Não agradecer a visita do beija-flor, alegrar-se, é deixar de receber uma benção.Tradições, e que nos fazem tão bem, quando se tem terra a cultivar, semente a florescer. Na verdade, qualquer boa-nova é bem vinda, para não se deixar de colher os frutos do coração, da vida


Mas tempos há em que nem esperanças ou beija-flores nos visitam, que terras cultivadas são assoladas pela seca ou enchente, que sementes não rompem a terra, que frutos caem antes do tempo... e como é difícil enfrentar estes momentos. Parece que a alma sai de nós e fica somente o vazio. Lágrimas são gotas de orvalho em pleno dia, a fisionomia se entristece, o coração bate tão devagar, todos os sentidos saem em busca de algo para nos confortar. Nestes momentos de superação interior, é preciso muito mais que a presença dos amigos, que palavras de conforto.


Sofremos, questionamos e , as vezes, pouco lutamos para reconquistar o que tanto desejamos. As vezes nos conformamos muito rapidamente, mas a alma, esta , livre que é, não se deixa ajeitar em berço de contentamento, e nos cobra, incomada-se, por não poder voar, conquistar o espaço a ela reservado. Ainda bem, porque nestes momentos nasce em nosso coração um sentimento também denominado esperança, e saem de nós inúmeros beija-flores... voam pelo universo das impossibilidades, penetram nossos escombros, renova-se em nós o equilíbrio.


Na vida, alguns sonhos serão abandonados pelo caminho; uns porque são pesados demais, outros, para que alguns não venham a sofrer, alguns, porque não somos capazes de pagar o preço da conquista. Acredito que o pior deles seja o de abrir mão em troca da felicidade do outro, porque não depende de nós, de nossas escolhas ou incapacidade, mas uma forma de abdicar de si, e não seremos os únicos, o primeiro, nem o último...mas nem por isso deixaremos de viver, de crer, de pedir ao Ser Maior que olhe por nós.


Esperanças...


Beija-flores...


Que mais preciso nesta manhã de que


esperanças e beija-flores....


Por isso, profetizo na minha e tua vida: que inúmeros beija-flores nos visitem hoje e no decorrer da semana. Que ao entardecer, assim que os pássaros voltarem aos seus ninhos, esperanças invadam os cômodos de nossa casa. Que nosso ser seja invadido por ondas de alegria e que o cântico que sair de nossa boca alcance o universo, chegue àquele que desanimado estiver, rompa a barreira da distância e chegue até você, a mim...


Que Sejamos para quem nos ama, para os que conosco convivem, hoje e no decorrer desta semana Esperança e Beija-flor...



sábado, 2 de maio de 2009

Espelhos D'Água


http://www.youtube.com/watch?v=1Z60xrdNl_E



Os seus olhos são espelhos d'água

Brilhando você, pra qualquer um

Por onde esse amor andava

Que não quis você de jeito algum

Que vontade de ter você

Que vontade de perguntar

Se ainda é cedo

Que vontade de merecer

Um cantinho do teu olhar

Mas tenho medo

Os seus olhos são espelhos d`água

Brilhando você, pra qualquer um

Por onde esse amor andava

Que não quis você de jeito algum

Que vontade de ter você

Que vontade de perguntar

Se ainda é cedo

Que vontade de merecer

Um cantinho do teu olhar

Mas tenho medo

Que vontade de ter você

Que vontade de perguntar

Se ainda é cedo

Que vontade de merecer

Um cantinho do teu olhar

Mas tenho medo

Que ainda é cedo

Mas tenho medo

o amor: fundo musical da vida...


Si lo tienes [amor]no necesitas nada más.Si no lo tienes [amor]nada importa todo lo que tengas de lo demás.
(J.M. Barrie)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Obras de Arte

Arte de ver
viver
sentir
a vida pulsar
fora e dentro de si.
Obras de arte
não são cópias, fotografias, xerox
do dia-a-dia
são almas
que brincam no exterior
do ser...

Arte de viver


viver é uma arte.
É cobrir a tela que surge a cada manhã
de sonhos
alegria
esperança.
Viver é a arte
Em que tantas vezes
as lágrimas
o suor
e sangue
são elementos que
se dissolvem, colorem
dão significância a existência...

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Quem sou eu

Minha foto
Sou um ponto Elemento visual real tantas vezes pequeno em relação a um plano maior. Um ponto que penetra espaços vazios de sentimentos emoções. Sozinha Sou apenas um ponto mas que ao aglutinar-me viajo no universos das possibilidades fusão do verbal com o visual na complexa sintaxe da vida.