sexta-feira, 23 de março de 2012



Nos festejos canavalescos ocorrido em fevereiro deste ano, uma escola trouxe ao sambódromo oportubidade de o público conhecer, de perto, um pouco do fazer artístico de Romero Britto. 

Artista considerado nacional e internacionalmente,  representante da Arte  Contemporânea ou pos-moderna,  possui um diversificado e amplo acervo cultural,  quando se é possível visualizar a presença do abstracionismo aliado ao figutarivo, porém em universo deliniado pela  heterogeneidade. 

Diante da  fragmentação do ser, das inúmeras propostas de expressão, e ainda multiplicidade de olhares, estes singulares, dado a subjetividade, analisar,  comentar e trazer à tona, em sala de aula, obras que expressem o momento atual, faz com que arte-educadores se habilitem a,  abandonar o fazer tão somente pautado na orientação formal e normativa, para  operarem  com a possibilidade de apreciação  a partir de diferentes olhares e percepções.

Se a arte contemporana configura imagens , obras, conceitos de nosso tempo, este no qual vivemos, (VALENÇA, 2009) e, cada época histórica conheceu sua arte contemporanea (...) e o público não a compreendia ( ROUGE, 2003p.12), quando inúmeros são os fatores que contribuem para a ausência de conteúdos relativos a arte contemporanea, certamente muitas são as possbilidades e motivações que  oportunizam, aos professores e alunos, um estudo reflexivo sobre as obras atuais, quando se é posivel apreciar na obra de Romero
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 estilos, temas e formas, sem redução, obviamente,  aos conceitos formais e normativos da arte;

·identifcacar  elementos capazes de dar continuidade ou inovação às produções e estilos;

·desenvolver a percepção quanto as possibilidades de criação,   a partir de temas, elementos, suportes, comuns a realidade contemporãnea, aliado, obviamente, a possiblidade de se construir um mapeamento cultural, ou seja, relacionar, a partir da    imagem  temática,  o expressar artístico que se perpetua a partir do olhar atraves da visão, oportunizando identificação, multiplicidade de análises e interpretações.

O oportunizar ao  observador de tempos atuais, a reflexão de mundo pautada a partir da materialidade da arte, da descontrução dos cógidos, desestrututação da linguagem artistica, quando a consciência de mundo, as experiências se fundem com o expressar artistico. O identificar-se, não por ser representante fiel da realidade, mas o favorecer ao observador múltiplas análises, visão de mundo, o real pelas lentes da arte. A produção artistica pautada em apresentar o mundo e a vida, sob uma optica de descontrução dos códigos vigentes, quando elementos abstratos e figurativos conduzem o olhar do observdor a refletir  na descontrução do ser ante o mundo e a vida. O navergar no mundo das possbilidades.


Porém ao ser observada uma obra, surgem algumas dúvidas, afinal, como avaliar e comentar expressões produzidas nos dias atuais? Como diferenciar uma obra moderna  de uma contemporânea, quando os fazer artísticos não são tão distantes ao olhar comum? Emborade temáticas comuns ou diferentes, que fazeres contribuempara distanciarem ou aproximarem expressões modernas das contemporãneas?

O que no leva a refletir nas obras, fazer artístico de  de Alfredo Volpi – artista moderno, considerado um mágico das cores e formas, devido a utilização de figuras geométricas, quadrados e triângulos, gilos,  triângulos onde as  linhas retas, curvas, arcos e semicirculos também se apresentam. 

Devido ao período de crise pelo qual passava a sociedade, a resposta  do artista, sua visão das coisas, o oportunizar ao observador, uma perspectiva do mundo das aparências.O descentralizar o olhar do observador  do formalismo da arte, dos esquemas e formas comuns, a partir da visualizaçãode uma realidade comum aos olhos de todos, ou seja, paisagens realistas, vistas de bairros pobres dacapital paulista ou demais cidadesdo interior, imagens em que se é posssível visualizar as fachadas das casas e casarões.

De entonação/conotação construstivista, assim como os demais artistas do período moderno, o matar a arte para salva-la do academisciomo das belas artes, dos esquemas e forma comuns. Construtivismo maduro que se identificou com propostada de abstração geométrica e movimento concretista. Por ser o  assunto e o objeto em foco, a materialização da arte, a mesma caminha  para o abastraionismos, relaçã direta para  com o modenismo.
Comentários sobre o fazer artístico moderno e contemporâneo, que nos permite, a partir das imagens de Volpi e Britto,  identificar algumas características , ou seja:
Volpi -  moderno
Bitto – contemporãneo
presença do constrtutivismo
Presença de formas abstratas e figurativas
geometrização da imagem, distruibuição formal dos elementos.
Elementos comuns  realidade, porém marcados pela descontrução do olhar, ao não dar continuidade a imagem
visão de mundo pautada na observação, detalhes, da construção da imagem a partir da realidade visualizada.
A distribuição informal dos elementos, uso de cores e formas ora abstrata,ora figurativa.
Figurativo com formas geométricas,  uso de têmperas. Indução do olhar do observador para formas comuns à realidade
Posssilidades de diferentes leituras e interpretações, conforme conhecimentos prévios do observador e leitura de mundo, universo artistico

domingo, 4 de março de 2012

Avatar, porque preciso de um?


Quando penso que já cruzei o muro das possibilidades, quanto ao universo da práxis pedagógica, me vem a proposta de criar um avatar, com características comuns a mim, que será alterado a cada semana, conforme sequência dos estudos.

Não preciso dizer que as perguntas foram as mais diversas , desde porque está jogando The sims,  a            " M inha mãe ta maluca!"  Difícil explicar algo que não se conhece bem, deve ser como acordar após noite de bebedeira, em casa de alguma amiga e não saber sequer, quem a levou para lá.

Passado a primeira impressão, o ressignificar o pensamento, avaliar os pesos que a vida nos traz e, tão bem administrados, acomodados, junto aos pensamentos. As vezes sinto-me meio domesticada pelo sistema educativo. Não sofri os reconhecíveis trotes nas  faculdades pelas quais passei, mas confesso ter realizado atividades que me custaram, tantas vezes, muitas explicações.

Triste foi o momento de criar o tal avatar.  Sabem como é difícil o diálogo entre gerações, principalmente quando se trata de uma cinquentenária conservista e uma adolescente Rebelde. Ela me queria loira, de bermuda,  fone nos ouvidos; eu, visualizava  uma mulher de vestido, sim, mas recatado, os saltos, os cabelos escovados, um sorriso meio menina, meio levada. Difíceis momentos, marcados por risos e, as vezes os famosos - deixa que eu faço !

O primeiro avatar, até que ficou legal, uma menina, tipo secretária, com seus óculos, caderneta   de anotação e  lápis em mão. Agora, o segundo foi  complicado,  porque a garota precisava expressar os anseios da modernidade, o poder da midia x a singularidade do ser, o Sou o que Sou,  e daí?  mais discussões e propostas, avaliações, até chegar ao denominador, este em que prevalece o pensamento dos dois, onde ninguém perde, e surge a Garota Consumista, a  possibilidade de duplicidade de leitura.

A princípio, senti-me meio estranha, mas depois fiquei a avaliar o suposto comportamento expresso na imagem, afinal,quantas vezes, no decorrer do processo educativo, cerca de 40 anos,  tive que ingerir opiniões envenenadas de manipulação cognitiva, verdadeiras cicutas, que acabaram por murchar com meus sonhos e imaginação; ou mesmo passei sede de saber, fazendo-me de satisfeita.

Confesso que as vezes me espanto com a prática educativa, não me refiro aqui a proposta do avatar, mas a práxis mesmo, em si, de forma geral, quando nosso saber é avaliado de acordo com os parâmetros criados para determinado período, contexto, pensamento e experiência própria. Sempre falo com meus filhos, alunos, ser a vida feito rio que,  ao final, encontra-se com o mar, e tudo se torna tão bonito...

O avatar, que a princípio foi desafio, agora, torna-se elemento de minha reflexão,  mascote da minha vã filosofia, afinal,  de que  forma, até quando, quantos de nós já foram/ sentiram-se  influenciados pela mídia, pelas impressões, pelos meios educativos?

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Sou um ponto Elemento visual real tantas vezes pequeno em relação a um plano maior. Um ponto que penetra espaços vazios de sentimentos emoções. Sozinha Sou apenas um ponto mas que ao aglutinar-me viajo no universos das possibilidades fusão do verbal com o visual na complexa sintaxe da vida.