Desconstruindo o
mito de que saber o alfabeto manual é saber a língua de sinais
A libras é considerada língua e não
linguagem, por possuir estrutura lingüística própria, desta forma, devido a
modalidade oral, auditiva ou gestual-visual, um tipo de linguagem verbal, por
ter como objeto maior a expressão da
palavra.
É muito comum encontrarmos pessoas que, ao
obterem algum conhecimento sobre a língua de libras, consideram-se aptas a
estabelecerem comunicação efetiva para
com a comunidade surda.
No entanto, assim como no aprendizado de
outras línguas, mesmo o português, quando se é possível encontrar as variações
lingüísticas, a Libras não é uma língua universal, isso devido a estrutura
gramatical da língua, quando os sinais são formados a partir das combinações do
movimento das mãos com um determinado formato, em um determinado lugar, ou seja,
os parâmetros:
·
De configuração das mãos – datilologia – alfabeto de mãos
·
Do ponto de articulação – onde incide a mão predominante
configurada(testa, espaço neutro)
· Da orientação/direcionalidade – relacionados aos parâmetros
citados, tal como subir e descer. Da Expressão facial e ou corporal
Desta forma, é importante (re(conhecer) a
existência de sinais com mesmas configurações de mãos, tais como o APRENDER E
LARANJA, e são realizados na testa e na boca.
O acesso a datilologia, alfabeto manual das
libras, as configurações das mãos da libra, são distintos e, no entanto, se
entrecruzam de forma a possibilitar a comunicação, de acordo com as situações.Quando é válido refletir, até mesmo, na
expressão facial e corporal, estes considerados traços diferenciadores, como nos sinais de ALEGRE E TRISTE.
Embora os surdos seja minoria, em todos os
países, por se organizarem em associações, e considerados deficientes, por não
se expressarem, como ouvintes, é importante ressaltar que, se no Brasil a
língua foi oficializada como sistema de libras, em outros países recebe nova titulação, ou seja, ASL
(EUA), LSF ( França)BSL (Inglaterra) LSP (Portugal).