domingo, 29 de janeiro de 2012

A vida é uma onda: ora vai, ora vem!



Há coisas que nunca se deve desejar a um inimigo e as vezes acontece com quem não deveria.
Na verdade, se comparada a vida das pessoas, será possível observar o quanto todos são abençoados. Sempre se tem alguém, ao redor, com motivos para ser infeliz e, no entanto, não deixa transparecer seus sofrimentos.

Não há coisa mais triste que ouvir pessoas que tem motivos de sobras para serem agradecidas e vivem reclamando. Não conseguem enxergar o quanto são abençoadas. Na verdade, não existem pessoas mais ou menos abençoadas, dá-se a impressão que Deus privilegia umas em detrimento de outras. O mesmo sol que surge para um é o de todos, a diferença é o que se faz com o que se tem em mãos.

Está certo que, muitas vezes, faz-se de tudo, aparentemente correto aos olhos de Deus e, mesmo assim, tudo dá errado. E perde-se tanto tempo em busca do erro que deixa-se de viver momentos de extremo aprendizado. É em momentos difíceis que descobre-se o quanto se é forte. Quando as forças se esgotam surge abrigo, resposta, pessoas e, o céu até então escurecido, torna-se brilhante.

As vezes, passa-se anos até que alcançado seja o sonho . São momentos tão difíceis. Hora em que se é preciso reunir todas as armas, capazes de mostrar o quanto se é capaz de superar os limites interiores, sim, porque os maiores inimigos não são somente os que convivem com cada um de nós, diuturnamente, mas sim, as impossibilidades, os limites, os conflitos mal resolvidos, as inseguranças, os medos, a falta de humildade, o orgulho, a vaidade, a desconfiança, quando tantas vezes maquina-se o mal antes mesmo de acontecer, procura-se respostas rápidas para atos e atitudes previstas já nas lentes interiores. Um detector de palavras capazes de atingir , em cheio, o calcanhar de aquiles.

Na vida, se é aquilo que se almeja ser, ou seja, se se planta amor, paz, respeito, sinceridade, até pode nascer no jardim interior ervas daninhas, mas o vento ameno das palavras há de apagar o fogo da ira. Utupia? Pode ser, mas em tempos em que se é tão difícil encontrar um bom amigo, pessoas que realmente estejam interessadas em compartilhar, ao invés de somente receber, sempre é bom idealizar propostas de harmonia interior e exterior.

As férias terminam. A retomada ao trabalho, à rotina. o ter que se deparar com possibilidades de encontrar com mesmos desafios, mesmas pessoas, os mesmos problemas, tudo se presentifica, exterioriza. Quando se descobre ser importante serem refeitas as forças, buscar momentos que libertem da rotina, do estresse, que se faça esquecer, momentaneamente, que seja, o mal que o outro possa causar. Somente quando se tira o fardo do desencanto, se é capaz de ver o outro como é, afinal, não se pode cobrar do outro o que ele não tem para dar.

Sei não ser fácil assim. A vida as vezes é muito dura, e embora se almeje o melhor para este ano, sei que as ondas hão de se levantar em algum momento e preciso será mergulhar fundo e depois lutar com todas as forças, até visualizar novamente o horizonte. E como isso é difícil, principalmente, quando se sente estar sozinho em meio a uma batalha.

Serão menos, agora, que 365 dias, em que só o tempo sabe o que nos está reservado, mas uma coisa é certa, necessário se é fazer de tudo para ser e fazer as pessoas ainda mais felizes. Portanto, quando o mar bravio estiver, faça como os peixinhos, busque uma maré de águas cristalinas e deixe-se levar até à praia, afinal, a vida é uma onda: ora vai, ora vem.

bju no coração.
Retomemos as dicas culturais para 2012, que prometem bombar!

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Sou um ponto Elemento visual real tantas vezes pequeno em relação a um plano maior. Um ponto que penetra espaços vazios de sentimentos emoções. Sozinha Sou apenas um ponto mas que ao aglutinar-me viajo no universos das possibilidades fusão do verbal com o visual na complexa sintaxe da vida.