Em meio aos transeuntes, aos que descansam os pés, talvez da longa caminhada pelas ruas da cidade, aos que procuram abrigo em meio à verticalidade, descanso aos olhos, procuro acomodar as lentes da câmera à imagem que se apresenta.
São poucos e, no entanto, oferecem aos olhos e alma a certeza de que o espaço não é vão. Talvez à procura de um ambiente que os acolham, assim como os deslocados homens à metrópole que lhe compacta os sonhos, sente-se como parte de um conjunto habitável por todos, já não mais voa, apenas caminha ora pela grama , ora pelo calçadão.
Centralizada na lente da câmera e descentralizada de seu habitat, ave que se abriga no silêncio dos que por ali se fazem presentes, que, assim como os presentes, passa a fazer parte do conjunto que se estabelece no centro da cidade.
Assim como os homens que arregaçaram as mangas e lutam por dignidade e cidadania, avança passo a passo entre os transeuntes, procura abrigo do calor dos prédios aquecidos, esconde os olhos ao brilho produzido pelo reflexo dos veículos, alimenta-se das sobras de alimentos. Sacia a sede nas poças que se formam próxima ao chafariz.
Não mais teme os que dela se aproxima. Talvez, assim como os contemporâneos homens, sinta-se parte integrante da sociedade, tenha se desintegrado de si próprio para adequar-se a realidade moderna. O mundo real colado a um particular olhar. A frieza da máquina e o congelamento das idéias, num pedaço de papel.
A reflexão de um breve momento que se arrasta metrópoles afora.
São poucos e, no entanto, oferecem aos olhos e alma a certeza de que o espaço não é vão. Talvez à procura de um ambiente que os acolham, assim como os deslocados homens à metrópole que lhe compacta os sonhos, sente-se como parte de um conjunto habitável por todos, já não mais voa, apenas caminha ora pela grama , ora pelo calçadão.
Centralizada na lente da câmera e descentralizada de seu habitat, ave que se abriga no silêncio dos que por ali se fazem presentes, que, assim como os presentes, passa a fazer parte do conjunto que se estabelece no centro da cidade.
Assim como os homens que arregaçaram as mangas e lutam por dignidade e cidadania, avança passo a passo entre os transeuntes, procura abrigo do calor dos prédios aquecidos, esconde os olhos ao brilho produzido pelo reflexo dos veículos, alimenta-se das sobras de alimentos. Sacia a sede nas poças que se formam próxima ao chafariz.
Não mais teme os que dela se aproxima. Talvez, assim como os contemporâneos homens, sinta-se parte integrante da sociedade, tenha se desintegrado de si próprio para adequar-se a realidade moderna. O mundo real colado a um particular olhar. A frieza da máquina e o congelamento das idéias, num pedaço de papel.
A reflexão de um breve momento que se arrasta metrópoles afora.
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