
Certamente indescritível, os momentos vividos na bienal, ao assistir a palestra de Ana Miranda, "O olhar de Rubem Braga sobre as mulheres e Bernadette Lyra, "Vivendo no limite do tempo: A experiência de escrever sobre uma mulher do passado do Espírito Santo".
" Se uma avezinha só, já faz verão, imagina duas!" O momento foi ímpar, de uma singularidade incomum. Inicialmente , a visivel emoção e depois contagiante alegria de Bernadette Lyra . Em sua breve , porém, consistente reflexão, direcionaou o olhar dos presentes a três tópicos: como se tece um livro de ficção; no acaso, ou seja, o porquê e para quê escrever sobre o tempo e ainda, sobre seu novo livro, este que fala sobre D. Luisa Grimaldi ou Grinalda, destituída de seu cargo por ser mulher.
Se a Bernadette conduziu os olhares dos presentes para a história e fazer literário, Ana Miranda presenteou o público com emoção e reflexão. Ofereceu aos presentes a oportunidade de conhecer um pouco do universo feminino, tão bem descrito nas crônicas de Braga. Ouvir, conhecer e refletir sobre o olhar de Rubem Braga em relação as mulheres, fez-nos pensar no poder da literatura em resgatar e formar o ser. Acredito que, dos presentes, todos desejaram ter uma cópia da " crônica" tecida por Ana. Foi como se folheássemos um álbum, na qual o tema, foi a mulher.
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