Foram três meses de convivência. Sincera e fiel convivência. Aquele que sempre me recebia com alegria, mesmo sabendo que iria chamar-lhe atenção por alguma travessura. E se deitava sobre as patinhas, quase que antecipando-se...
Numa manhã de quinta, uma tristeza invadiu-me a alma...orei...orei..vim mais rápido que pude , pensando nos meninos, na mãe, nos irmãos...Quando cheguei em casa, o portão aberto e um corpo estendido na calçada... um motoboy, apressado esmagou-lhe por dentro deixando-me com um enorme vazio n"alma...
Hoje, resta-me a experiência não vivida na infância e um cachorrinho de pelúcia que consigo levava, algumas fotos tiradas dois dias antes do fatídico e a certeza de que, com seus quatro meses de vida, foi fonte de alegria para mim e minha Letícia.
Somente uma coisa me consome: naquela manhã, ele não se despediu de mim. Quando saí, deitou-se sobre as patinhas com a dizer: arte maior está por vir...
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